=》Série Guaraná X
VI apresenta balé sobre Camille Claudel e concerto com obras do romantismo europeu
Espetáculos acontecem neste domingo (27/10), no Teatro Amazonas
Orquestra de Câmara (OCA), Balé Experimental do Corpo de Dança e Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica protagonizam espetáculos da “Série Guaraná XVI” neste domingo (27/10). Às 11h, será apresentado o balé “Paixões segundo Camille”, e às 19h, um concerto com compositores do período romântico europeu. Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com patrocínio do Guaraná Antarctica, a programação tem entrada gratuita, com classificação para 10 anos.
Orquestra Experimental – Também no domingo, às 19h, a Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, sob regência do maestro Otávio Simões, sobe ao palco do Teatro Amazonas para apresentar obras dos compositores Bedrich Smetana, Alexander Glazunov e Antonin Dvorák.
O repertório reúne obras do romantismo europeu, tendo início e término com músicos da União Soviética. A primeira obra, “Vltava” (O Moldava), de Smetana, fala sobre o rio mais importante da República Tcheca, explica Otávio Simões. “O poema sinfônico de Smetana descreve o rio em forma de música, seguindo o curso de suas águas, passando por um casamento às margens do Moldava em uma aldeia, chegando à noite, momento em que as ninfas dançam sob o luar e falando sobre as famosas corredeiras de São João. Ele foi um grande compositor na República Tcheca, influenciando Dvorák, que termina o programa”.
Em seguida, o programa apresenta o “Concerto para violino e orquestra em lá menor”, do russo Alexander Glazunov. Simões destaca que o solo de violino será do jovem amazonense Felipe Fernandes. “Glazunov foi uma jovem prodígio, dono de uma memória assombrosa, compositor e multi-instrumentista, professor de vários compositores importantes na Rússia. Esta é uma das obras mais famosas dele, um concerto bastante bonito e difícil que terá um solo de um jovem talento, Felipe Fernandes. Ele tem se destacado nos últimos anos e gostamos de incentivar os frutos da terra”.
O concerto termina com “Danças Eslavas”, de Antonín Dvorák, representante da música nacionalista na União Soviética. Simões ressalta que a obra traz elementos de danças camponesas. “Ele surgiu em um momento onde compositores de todos os países estavam produzindo mús